Flirtar é trair? A Internet não tem a certeza
Esta é uma das perguntas que mais pessoas têm colocado nas redes sociais e as opiniões divergem. A resposta depende dos efeitos provocados pelo flirt
Flirtar é trair? A Internet não tem a certeza
Trocar olhares cúmplices com um colega, elogiar as fotos de um amigo especial no Facebook ou ir beber uns copos com alguém interessante é considerado por muitos como um flirtinofensivo.
Mas a dúvida permanece. Segundo o Google Trends, que avalia as tendências na Internet, a pergunta "Flirtar é trair?" é das mais colocadas nas redes sociais e as respostas não são consensuais.
"Se estás numa relação, flirtar é trair", escreveu J. Cole, utilizador do Twitter.
"‘Flirtar é trair’ ….. não sei, se te bater com a minha mão esquerda, apesar de ser dextro, não recebeste uma estalada?", respondeu Kendra Mayes, também no Twitter.
Mas há quem não concorde. "Flirtar não é trair a menos que seja intencional. Para algumas, flirtar faz parte da personalidade", explica Roman Koern.
A resposta não é linear. "Não diria que flirtar é trair", disse ao The Independent a terapeuta familiar britânica Denise Knowles. "Só quando causa dano ou quando começamos a escondê-lo é que a traição surge e isso pode ser muito prejudicial."
O importante é que a pessoa com quem está a flirtar saiba que está numa relação e que nada irá acontecer entre os dois. "Mas quando está a flirtar e o outro não está certo dos limites ou se o seu parceiro não gosta, então pode prejudicar a relação", explicou Denise Knowles.
O flirt pode ser um sintoma de que algo não corre bem na relação, sobretudo se o esconde do seu companheiro.